domingo, 18 de dezembro de 2011

domingo, 11 de dezembro de 2011

no roer dos sentimentos...


no roer dos sentimentos,
economizando adjectivos,
esqueço substantivos,
chamo-te...Amor!

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foto de autor desconhecido

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domingo, 4 de dezembro de 2011

nikki...

Estou triste!
Morreu a minha cadela Cocker Americana Azulão, NIKKI
Com o seu desaparecimento, fica em mim uma imensa tristeza,
o vazio indiscritivel da sua ausência,
a saudade da sua fidelidade,
da sua presenja junto de mim..


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Poema que em 13 de Dezembro de 2010, dediquei à minha cadela,
então já doente e editado qui, no blog

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tenho saudades (nikki)


tenho saudades dos silêncios
em que me ouvias na voz da tua razão;

dos dias longos e profundos
em que estendias olhares
e beijavas a presença
com a luz dos afectos.

tenho saudades das corridas loucas
na provocação das brincadeiras,
dos aconchegos em mim,
do calor da tua presença,
da tua fidelidade.

tenho saudades de ti
agora que o fim
é o principio,
a conclusão do fio da vida.


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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

IN confidências, o lançamento...

no passado sábado, em Lisboa, na Livraria Bulhosa de Entrecampos, foi lançado "IN confidências", o meu ultimo livro de poesia.
Eis algumas fotos que registam o evento


a mesa que presidiu ao lançamento, Rodrigo da Camara Borges das Edições Camara Borges, eu e Viriato Teles que leu o prefácio do livro da autoria da Professora Lucia Lima e falou sobre o autor




alguns aspecto da assistência

Cecilia Melo e Castro, declamando poemas de IN confidências...

o actor Luis Testa que tão bem teatralizou alguns dos poemas do livro


aguardando vez para que o livro fosse autografado

com Ana Maria Videira Santos, minha sobrinha e que seleccionou os poemas editados

velhos amigos do Vitória Clube de Lisboa, Ana e José Gonçalves, por si e pelo Clube da Picheleira não deixaram de estar presentes

amigo de longa data, fadista conceituado, artista plástico, Humberto Sotto Mayor não quiz deixar de assinalar a sua presença

o escritor e poeta António Paiva foi uma das muitas presenças ligadas à literatura

dez anos de idade e uma enorme curiosidade pelas artes, eis Bruna Pagani Costa, que fez questão de recitar um dos poemas do meu livro

...o registo do beijinho que troquei com a Bruna

com o artista plástico Jorge Aragão

um beijo da amiga Claudia Mendeiros

com a neta Maria Clara

o meu irmão Adalberto não podia faltar. Ao centro Carlos Almeida Rodrigues e Elvira Videira

...e o neto João veio comprar o livro do avô

entre outros, alguns elementos da familia Videira que estiveram presentes. Da esqª para a dtª Julia, Susana, Manuel e Elvira

com Maria da Conceição, Manuel Ferreira, Alexandrina e Maria Isabel. Elas, amigas de infância

em conversa com a artista plástica Rosário Lindengrun. O que eu gosto dela e do Francisco, seu marido, como amigos, como artistas...

com a fadista Luzia Comédias e o rockeiro Victor Queiroz (Carocha)

com o casal Carlos e Teresa Braz. Ele, um amigo da juventude e companheiro de inumeras "farras".

com Rodrigo Camara Borges, editor das Edições Camara Borges

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Quero agradecer a presença do publico e dos amigos no lançamento, as muitas mensagens de felicitação que recebi, às Edições Camara Borges; à Livraria Bulhosa de Entrecampos, Lisboa; à Professora Lucia Lima pelo seu prefácio e ainda por tão bem interiorizar e definir a minha escrita poética; ao Viriato Teles, amigo e credenciado autor e jornalista que leu o prefácio e apresentou o livro; à Professora Cecilia Melo e Castro e ao Actor Luis Testa que declamaram e teatralizaram alguns dos poemas editados; ao Francisco Lindengrun, ao Rodrigo Camara Borges, ao meu irmão Adalberto e aos anónimos que me fizeram chegar perto de um milhar de fotos e videos do evento.

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Agradeço os miminhos da Luzia Comédias (bombons) e da Ana Real (charutão)

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Neste post foram colocadas ao acaso, algumas das fotos recebidas.
Peço a compreensão de todos aqueles que gostariam de ver as suas fotos aqui editadas, mas, como compreenderão, face ao numero de pessoas presente, tal seria impossivel.

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domingo, 27 de novembro de 2011

a minha participação na 2ª Coletanea Poética do Guará / Brasilia

...e na passada sexta-feira, no Teatro do Guará, Guará, Brasilia, realizou-se o lançamento da 2ª Coletanea Poetica do Guará na qual, sendo o único autor português, participo a convite.
Pela impossibilidade de me deslocar a Brasilia (véspera do lançamento, em Lisboa, do meu livro "IN confidências ", fiz-me representar pelo meu amigo Fábio Dantas Melo.
Eis algumas fotos do evento.

Fabio com Vanessa, sua namorada à entrada do Teatro do Guará

Fábio Dantas Melo recebendo exemplares da Coletanea

Fábio com Adilson Cordeiro Didi impulsionador da Coletana

um grupo de poetas que participou na Coletanea e no seu lançamento.

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Quero agradecer a gentileza do convite que me foi feito e sobretudo ao meu amigo Fábio Dantas Melo, por me ter representado.
Igualmente agradeço as mensagens que recebi dos meus amigos de Brasilia.
Bem hajam!

Para o Fábio aquele grande e sentido abraço de amizade

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

dois novos livros...



**** No dia 25 de Novembro, sexta-feira, às 20.00 horas, no Teatro do Guará, Q 23 - Guará - Brasilia - DF - Brasil, apresentação da 2ª Coletânea Poética do Guará, na qual participo, como único português convidado. Devido à minha ausência, a minha representação neste evento será feita pelo meu amigo e igualmente autor Fábio José Dantas Melo.

**** No dia 26 de Novembro, sábado, às 16.30 horas, estarei presente na Livraria Bulhosa, Campo Grande, 10 B, junto a Entrecampos, Lisboa, no lançamento do meu novo livro de poesia "IN confidências".

A apresentação do livro será feita pelo jornalista Viriato Teles.

Lerão poemas a Profª Cecilia Melo e Castro e o actor Luis Testa.

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Em Brasilia, como em Lisboa, estão convidados para estes eventos
todos os amigos e os amantes de poesia

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

desarmo...



desarmo a nudez em teu corpo,
a espera
que as horas eternizam...

desarmo a nudez em teu corpo
e nele reconcilio
o fulgor.
o vibrante,
a dádiva,
os nossos confins...

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

enquanto as palavras se perdem...



enquanto as palavras se perdem na rotina
e o dia cresce no tamanho das horas,
deixa que o olhar voe
e poise
nas palavras que sofridas
o sentimento ditou...


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imagem de autor desconhecido

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

no dorso da palavra



no dorso da palavra
cavalgarei o desespero,
a insónia provocante,
o teu desejar…

…e quando o cansaço relinchar
no freio da impotência,
serei o corpo ousado,
o cumulo da paciência…

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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

sei (das estações...)



sei dos outonos famintos
das raivas do verão,
das primaveras donzelas,
dos dolorosos invernos;

sei das quatro estações,
dos tempos renovados,
das falsas ilusões,
dos viveres trocados…


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foto de autor desconhecido

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

há uma lembrança...



há uma lembrança que insulta o esquecimento…

…que teima em gotejar
no ritmo da pulsação;

que rasga a emoção,
que violenta a memória,
que tem olhos
nos olhos da saudade…


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imagem de autor desconhecido

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

na mão àrida...



...e na mão àrida do nada
cansada de esperas,

soprarei o vazio
como quem grita o desespero,

a revolta dos silêncios,
os iludidos cansaços...


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sábado, 17 de setembro de 2011

tuas mãos erguidas em prece



...e as tuas mãos
erguidas em prece,

dedilhadas em oração,

são o vazio do todo
que em teu corpo arrefece...


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foto de autor desconhecido

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

lágrimas, sentimentos



as lágrimas são minhas,
os sentimentos são surdos.

só eu as sinto,
só eu os ouço.


in "Esquinas do Tempo"
edição Thesaurus - Brasilia - Brasil


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foto de autor desconhecido

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domingo, 21 de agosto de 2011

de que sóis vestes o olhar



...de que sóis vestes o olhar

quando extravasas o infinito

e na harpa dos dedos

desenhas o dia,

o vislumbre do alcance,

os olhos resignados...



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foto do autor

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

flua a tristeza...



flua a tristeza,
a lembrança que trago,
a ilusão fria e nua,
o sabor amargo…

…e se no amargo que é tanto,
este amargo continua
que fique o que é pranto,
a saudade que é tua…

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imagem de autor desconhecido

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

...e afinal nada mais resta.


…e afinal, nada mais resta
desses momentos tresloucados
em que o clarim da alvorada
rompeu o riso da hipocrisia.

foram momentos lambidos
no pranto dos beijos cansados,
nos trémulos frios da paixão
quando loucos anseios
eram sinfonia no canto do dizer…

…e afinal, nada mais resta,
fica o amargo,
o rasgo serafinesco
da ousada grandeza
que o facto inspira
e a desilusão colhe
na antecipação do fim,
do principio iludido…

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imagem de autor desconhecido

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

perto e longe



perto e longe,
onde o incerto se repete,
a brisa do vento
sussurra o canto,
a dor do lamento,
a alegria do pranto...

perto e longe,
onde o dia
despe a luz,
o tempo da espera...

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imagem de autor desconhecido

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domingo, 10 de julho de 2011

pensando e escrevendo dentro do meu coração


Quando acordo só, descalço de emoções, elejo o dia como companheiro destemido das luzes que há em mim e vêm de ti.

...Como ante estreia do sol de inverno que aquece a flacidez da carne por volta das onze da manhã...

Depois de erguer a preguiça e levantar o corpo da horizontalidade descansada, penso em ti e no pensamento atrevido.

...Matando-me com o teu olhar, como se ele fossem balas de desejo e a vida parasse expectante do que possa acontecer.

De pé, olhando-me ensonado e olhos ramelosos, alongo os lábios e descubro o marfim dentário que a escova e o dentífrico vão ginasticar de alto a baixo.

Quando o duche me baptiza e o corpo é moldado pelas mãos da ensaboadela, estou pronto para a molha derradeira em que o prazer do duche é eternizado.

Barba, cabelo, desodorizante, água de colónia, tudo com a simetria do hábito sequenciado no ritmo do relógio, sincopado pela rádio que debita noticias na loucura dos ritmos matinais.

Quando por fim concluo o rito matinal, enfeito-me com os caprichos da sociedade e avanço para ela, ciente de que mecanizo o homem e hipoteco a frontalidade nos conceitos dum status que, falsamente, se diz vanguarda e que no íntimo escraviza o homem no conservadorismo da falsa nova retórica.


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sexta-feira, 1 de julho de 2011

num naco de pão



...e num naco de pão
na esperança que te tome
nasceu a ilusão,
o pão da tua fome...


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imagem da internet
autor desconhecido

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